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SAV realiza escola Espiritualidade

Nos dias 30 e 31 de julho aconteceu no CENE mais uma escola de formação do SAV (Serviço de Animação Vocacional) Regional Oeste II. O tema do encontro foi “As parábolas da misericórdia na perspectiva vocacional” com o lema “Vocação, dom da misericórdia divina” em que palestrou o seminarista Andritony Anchieta Adriano da diocese de Rondonópolis-Guiratinga. No encontro houve a participação das diversas dioceses do Mato Grosso com seus representantes, leigos, seminaristas e padres onde refletiram sobre a vocação na perspectiva da misericórdia de Deus e o trabalho realizado pelo SAV.

Cimi obtém status consultivo em conselho da ONU

Para dom Roque Paloschi, conselho torna-se arena estratégica para denúncias
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) obteve “status consultivo especial” no Conselho Econômico e Social (ECOSOC) da Organizações das Nações Unidas (ONU). A entidade foi informada da decisão nesta semana. Para o arcebispo de Porto Velho (RO) e presidente do Cimi, dom Roque Paloschi, a concessão reconhece e qualifica a atuação do Cimi, além da incidência internacional em defesa dos projetos de vida dos povos indígenas. “Trata-se de uma arena estratégica para denúncias e para uma construção coletiva do conhecimento e dos interesses das comunidades indígenas de todo o mundo, com capacidade efetiva de influenciar ações e os acordos no campo dos direitos sociais e econômicos", disse o arcebispo.
A obtenção do status ocorre após dois anos de análise de documentos e relatórios pelo Comitê de ONGs do ECOSOC. De acordo com o Cimi, ao conceder o status, o organismo internacional reconhece a competência especializada e a experiência prática da entidade na temática indígena, permitindo que ela contribua nos trabalhos das Nações Unidas.
“Ao ser considerada uma entidade consultiva e de competências técnicas, o Cimi poderá ser requerido pelo Conselho da ONU, suas comissões ou por um de seus Estados membros que buscam informações especializadas ou pareceres sobre assuntos e situações relacionadas aos povos indígenas no Brasil”, informou o Cimi, que é a 22ª organização brasileira a receber tal status.

Conselho

O ECOSOC coordena as atividades nas áreas econômicas e sociais das agências especializadas das Nações Unidas, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além de comissões técnicas e regionais. Como principal fórum de deliberação sobre questões econômicas e sociais, o ECOSOC elabora recomendações práticas sobre essas questões dirigidas aos 193 Estados membros e à ONU. No Conselho, são 54 Estados membros, entre eles o Brasil.
Como uma entidade consultiva do conselho, o Cimi poderá participar das agendas do ECOSOC e apresentar declarações escritas ou orais relativas à questão indígena aos órgãos subsidiários.
O status consultivo permitirá, ainda, ao Cimi credenciar-se como observador nas sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU (UNHRC), podendo apresentar moções por escrito e intervenções orais. Principal órgão intergovernamental responsável por promover o respeito universal e a proteção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, o Conselho é composto por 47 Estados membros.
Para dom Roque, os mecanismos e sistemas multilaterais de proteção e garantia de direitos são uma ferramenta importante para as populações originárias no Brasil, que sofrem perseguições por não adaptarem-se ao modelo econômico adotado pelo país. "Para o governo e seu projeto desenvolvimentista, os povos indígenas se mostram como entraves. E assim o são, porque eles não podem aceitar um desenvolvimento que extermine suas vidas, explore seus territórios, acabe com seus modos e costumes, num genocídio que precisa ser qualificado perante as leis internacionais das quais o Brasil é signatário”, explica. 
"Não nos omitiremos em denunciar a incapacidade do Estado brasileiro em cumprir suas próprias leis, sua conivência com setores do agronegócio que assassinam e promovem o deslocamento forçado de populações indígenas através de milícias armadas e crimes atrozes”, salienta, dom Roque.

ONU e povos indígenas

De acordo com o Cimi, várias instâncias da ONU, em especial dentro da estrutura do ECOSOC, têm realizado estudo, articulações e recomendações relacionadas aos povos indígenas.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), uma das cinco comissões regionais da ONU, produziu um estudo sobre a situação dos povos indígenas na América Latina, aprofundando os avanços na última década e desafios pendentes para a garantia de seus direitos. Na ocasião, denunciou o que chamou de “invisibilidade” estatística dos povos indígenas, que dificultam a construção de políticas públicas eficazes e pautadas pelo direito de consulta, livre, prévia e informada.
No âmbito do Conselho de Direitos Humanos, que analisa violações e promove Revisões Periódicas Universais (UBR) no cumprimento e defesa desses direitos, o Cimi destaca a denúncia do Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos e supervisor do UNHRC, Zeid ibn Ra'ad, em relação ao assassinato do indígena Guarani Kaiowá Simeão Vilhalva, no ano passado. Em 2017, o Brasil será um dos países avaliados nas UBR.
Também no UNHRC há os mecanismos de peritos e relatoria especial que estão ligados à questão indígena. “O Mecanismo de Peritos é formado por cinco peritos e seu objetivo é fornecer recomendações sobre direitos dos povos indígenas ao UNHRC, sob a forma de estudos e pesquisas”, explica o Cimi. Recentemente, a brasileira Erika Yamada, foi nomeada perita para o mandato de 3 anos (2016-2019).
A Relatoria especial sobre direitos dos povos indígenas da ONU tem por objetivo monitorar situações de violação e cumprimento de direitos humanos dos povos indígenas no mundo, reportando recomendações aos Estados membros e a todo sistema ONU, em especial ao UNHRC. O Brasil recebeu visita oficial da titular do organismo em março deste ano.
Por último, há o Fórum Permanente sobre Questões Indígenas (UNPFII), que reúne indígenas de todo o planeta, sendo considerado o maior espaço de protagonismo dos povos indígenas dentro do Sistema ONU. Em sua última edição, mais de mil indígenas discutiram questões de interesse das populações originárias relacionadas ao desenvolvimento econômico, social, cultural, meio ambiente, educação, saúde e direitos humanos. Com o tema “Povos Indígenas: Conflitos, Paz e Resolução”, o UNPFII coletou em 2016 situações de conflitos envolvendo povos indígenas e seu informe pode ser acessado aqui, inclusive as recomendações ao Brasil.
Líder Guaraní-Kaiowá Eliseu Lopes fala nas Nações Unidas 
E acordo com o Cimi, lideranças do movimento indígena brasileiro têm se apropriado do Fórum, nos últimos anos, consolidado alianças com povos de outros países e denunciado as situações de violência no Brasil, como na última edição em que o indígena Guarani Kaiowá Elizeu Lopes, de Mato Grosso do Sul, denunciou o genocídio no Estado. Na ocasião, também o Cimi pôde apresentar dados nacionais sobre as violências praticadas contra os povos indígenas.


Com informações do Cimi e fotografia de Rick-Bajornas/ONU

Comissão para os Ministérios Ordenados divulga mensagem aos padres

Neste dia 4 de agosto, Igreja faz memória a São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes
A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, 4 de agosto. Na data, também celebra-se o dia de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. 
No texto, a Comissão expressa reconhecimento e gratidão a todos os padres do Brasil e recorda a necessidade de oração pelas vocações.
Leia a mensagem na íntegra: 

MENSAGEM AOS PADRES


Neste dia de São João Maria Vianney, dia do Padre, recordando todos os padres de nosso imenso Brasil, manifestamos reconhecimento e gratidão. Reconhecimento por todo bem realizado nas diversas Igrejas Particulares, em comunhão com os respectivos Bispos. Gratidão pela vida de cada um feita entrega, serviço, dom de amor! Quantos padres dispostos, alegres, despojados! Quantos padres prontos para curar as feridas de pessoas marcadas por dificuldades de todo tipo: materiais, psíquicas, espirituais e por situações escandalosas dentro e fora da Igreja! 
O Povo de Deus precisa de pastores identificados com Jesus e com uma Igreja, pobre e para os pobres.  Tem necessidade da presença de Padres acolhedores, solidários, fraternos com os irmãos, encantados e apaixonados pela missão. Enfim, nós todos precisamos de Padres que sejam santos, pois, sem a lógica da santidade, o ministério Presbiteral vale muito pouco e não passa de uma simples função social.  
Padre, tu foste amado e escolhido pelo Senhor! Ele manifestou ternura para contigo. Essa ternura tu compartilhas com o teu povo. Ternura essa que se expressa em pensamentos, palavras e ações, pois és participante da missão de Cristo, Cabeça e Pastor. Ele é fiel!
Permanecer em Jesus é a alegria verdadeira de nossa vida. Sem Ele, tudo em nossa vida emudece e perde sentido. Pois, foi Ele mesmo quem disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5). Decorrem desta íntima união com Jesus Cristo a conversão pessoal e pastoral, a solicitude pastoral pelos pobres e sofredores e o ardor missionário. Em outras palavras, a santidade. 
Caro irmão padre, sabemos do muito que nossos coirmãos fazem nas diversas realidades que marcam a vida de nosso povo. A messe é grande, os desafios enormes! Sabemos da necessidade de ‘trabalhadores para a vinha do Senhor’. Por isso, vamos juntos nesse Dia do Padre, contando com a intercessão de São João Maria Vianney, ainda mais intensamente pedir ao Senhor da vinha que suscite no coração de muitos jovens, o desejo de abraçar o ministério ordenado!
Que juntos possamos adquirir sempre mais o ‘cheiro da ovelha’ e o ‘sorriso de padre’! Que nos conscientizemos sempre mais de nossa condição frágil sem deixar de buscar intensamente, com todas as forças, corresponder ao amor do Senhor. 
Querido Padre, neste seu dia, receba os cumprimentos, reconhecimento pelos trabalhos que desenvolve à serviço da evangelização e orações da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

Papa Francisco dirige saudação ao povo brasileiro por ocasião das Olimpíadas

Pontífice desejou que esta seja uma oportunidade para superar os momentos difíceis do país
Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 3, o papa Francisco enviou uma mensagem ao povo brasileiro, por ocasião dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Francisco ambientou sua fala no contexto de um mundo “que está sedento de paz, tolerância e reconciliação”. Ao recordar a carta de São Paulo a Timóteo, fez votos de que “o espírito dos Jogos Olímpicos possa inspirar a todos, participantes e espectadores, a combater o bom combate e a terminar juntos a corrida, almejando alcançar como prêmio não uma medalha, mas algo muito mais valioso: a realização de uma civilização onde reine a solidariedade, fundada no reconhecimento de que todos somos membros de uma única família humana, independentemente das diferenças de cultura, cor da pele ou religião”.
“E aos brasileiros, que com sua característica alegria e hospitalidade organizam a Festa do Esporte, desejo que esta seja uma oportunidade para superar os momentos difíceis e comprometer-se a 'trabalhar em equipe' para a construção de um país mais justo e mais seguro, apostando num futuro cheio de esperança e alegria!”, disse Francisco.
Ao final, pediu que Deus abençoasse a todos.
Os Jogos Olímpicos serão abertos na próxima sexta-feira, dia 5.

Comissão propõe celebração da misericórdia para Dia do Catequista

Material apresenta reflexão sobre as obras de misericórdia
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibilizou uma sugestão de celebração para o Dia do Catequista, que será celebrado no dia 28 deste mês. “Catequistas da misericórdia: Para que todos se sintam amados, esperados e perdoados por Deus!” é o título motivacional da celebração que apresenta reflexões sobre as obras de misericórdia e leituras com a temática na história do povo de Deus.
O material foi produzido pelo padre Rodrigo Ferreira da Costa, que atua em Alta Floresta, na diocese de Sinop (MT). O assessor da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, padre Antônio Marcos Depizzoli, explicou que a celebração é fundamentada “de modo muito especial no Ano Santo da Misericórdia”, e que traz uma reflexão sobre as obras de misericórdia espirituais e corporais e outros aspectos do ano. Segundo padre Marcos, o subsídio deve ajudar “a rezar, a pedir a Deus que  agracie com o dom de viver cada dia o perdão, o amor, a paz os relacionamentos pessoais, familiares e, de modo muito particular a missão como catequistas”. 
Para baixar a proposta de celebração da Misericórdia para o Dia do Catequista, clique aqui.

Pastoral da Sobriedade realiza encontro com Aldeias Indígenas

A Pastoral da Sobriedade da Diocese de Rondonópolis/Guiratinga foi bem acolhida pelos povos indígenas das tribos SANGRADOURO E MERURI, bem como pelos padres Sandro Giancola e Andelson Dias de Oliveira. Houve oficinas de prevenção com os jovens destacando os perigos do álcool dentro das aldeias, com a participação dos adultos e anciões. Implantamos a base do Programa de Vida Nova (12 Passos) onde se destacaram um número de 5 pessoas (Meruri) que irão participar do Curso de Formação para Novos Agentes que será realizado em Setembro próximo.


Brasileiros são o maior grupo de estrangeiros na JMJ

Para presidente da CNBB, a grande presença surpreende
Treze mil brasileiros estão em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude, segundo levantamento divulgado pela Comissão Episcopal Pastoral  para a Juventude, baseado nas estatísticas do evento. A participação é a maior entre os estrangeiros no evento que reúne católicos do mundo inteiro.
Segundo o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sergio da Rocha, a grande presença surpreende. “Claro que devemos também considerar que a Jornada no Rio de Janeiro teve um fator importante, mas devemos também reconhecer que os jovens fizeram seus esforços para estar aqui”, avalia.
O total de peregrinos no evento é de cerca de um milhão, contados na cerimônia de acolhida ao papa Francisco, nesta sexta-feira, quando Francisco dirigiu suas palavras à multidão de jovens durante a Via Sacra. Em seu discurso, o papa lembrou que os jovens são os que têm a determinação e a coragem para mudar o mundo.
O papa Francisco também lembrou que a misericórdia tem um rosto jovem. “Um coração misericordioso não se deixa levar pela comodidade; sabe ir ao encontro dos outros e abraçar a todos; sabe ser refúgio, acolhedor é capaz de compaixão; sabe partilhar o pão com o faminto; sabe receber o refugiado e o migrante. Misericórdia significa oportunidade, futuro, compromisso, confiança, abertura, hospitalidade, compaixão, sonhos”, afirmou.
Lucas Hoffmann, de Jundiaí (SP), considerou decisivas as palavras do papa. “Vamos repensar e vamos praticar as obras de misericórdia como ele nos pediu, porque quem não vive para servir não serve para viver, como o papa disse”.

Bispos brasileiros

O Brasil tem 30 bispos em Cracóvia. De quarta a sexta-feira, eles ministraram catequeses aos jovens de países de língua portuguesa. Os temas eram ligados à misericórdia: “este é o tempo da misericórdia”, “deixar-se tocar pela misericórdia de Cristo” e “Senhor, fazei de mim um instrumento da sua misericórdia”.
O presidente da CNBB disse estar agradecido a Deus pelas catequeses. “O fato de haver pessoas de várias nacionalidades juntas mostra que queremos falar essa linguagem comum que é da fé em Cristo, da misericórdia que Deus nos ensinou a viver”, diz.
Leide Laura, de Planaltina (GO), considera que as catequeses são a segunda parte mais importante da Jornada. Para Agda Sofia, de Cabo Verde, as três catequeses foram importantes. “Aprendemos muito sobre a misericórdia de Deus – Ele está sempre de braços abertos para nos acolher. Essa jornada tem sido fantástica, de diversas formas temos sentido amor de Deus”, avalia.
Nesta sexta-feira, Francisco visitou também os campos de concentração de Auschwitz, onde mais de um milhão de pessoas foram mortas durante a Segunda Guerra Mundial. No próximo sábado, será a Vigília que termina com a missa de encerramento da JMJ.

Informações e fotos: Jovens Conectados

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